30.3.12
Aos interessados em entrar no espírito templário do Lugar
Ultrapassa o Umbral...e Conhecerás o Mistério !
Acerca da representação Didaké- Iniciação do templário
Naquele tempo dionisino, existia um Portugal verdadeiro e fundamental, caracterizado pela cooperação e pela fraternidade…hoje uma alma em dormência , nas palavras de Agostinho da Silva.
Efectivamente, a atrofia de memoria cultural, e o endeusamento do efémero, é um traço dominante a partir da 2ª metade do seculo XX . A grande maioria de nós já não é capaz de identificar as passagens centrais da Biblia ou dos clássicos, que foram o alfabeto de nossas leis e instituições...(G. Steiner)
A espessura da memória só será preservada, se dermos importância acrescida ao tempo histórico e á reflexão sobre o mistério das coisas e da vida.... ligando o conhecimento á compreensão deste nosso mundo : este , o vero culto da Sabedoria ...afinal a Idade Media foi o início da Europa de hoje ! (H. Godinho-Un .Nova) .
Urge preservar as raízes de nossa identidade e para tal , a melhor defesa (da tradição , do tempo mítico e do espaço sagrado) é torná-las vivas, fazer a recriação, actualização ,desses valores perenes e do património… (J.M Anes)
Com a perda do sentido da memoria da humanidade, o vazio entrou em nossas vidas e a calma e a luz são-nos quase alheias. Tabucchi, considera como constante premonitoria do ultimo seculo,o dessasossego(mal estar) diagnosticado por F.Pessoa ..desilusão de viver, falta de prosperidade e paz...a inquietação que nos assola.
O reencontro com essa idade de Ouro, é a nossa Demanda, aqui e agora, nesta cidade irénica ou da paz espiritual...através de uma acção cultural, entendida como aquele “misterioso elemento que despertando , permite abrir momentâneamente a nossa percepção...possibilitando o encontro com essa verdade , que nós sozinhos dificilmente poderiamos alcançar (Peter Brook) ...ou nas palavras de outro autor cénico : por uma animação teatral “enquanto forma de meditação , que alargará o aparelho sensivel do homem, à visão dos espaços secretos “ (Wilson, 92).
O texto propõe uma construção para a realidade da época templária, desenvolvendo-se como um vero “Jeu” entre o que permanece oculto (enigmas , lacunas documentais) e que é visível ,mostrado, revelado (Phainomenon.) numa aproximação coeva , tanto quanto possível á distância de uma geração ( de 30 anos) no que respeita a nomes, actos ou pensamentos...
… Texto mìstico de prosa e algum verso, espelhando uma época de transição, á imagem da literatura de chantefable como “Aucassin e Nicolette” composto no sec XIII… com partes para serem contadas e outras cantadas…
A acção ritual acontece circa 1286- no castelo templário de Tomar, onde o Mestre da Ordem, D.João Fernandes, inicia um sobrinho em Capitulo, segundo um testemunho, relatado nas inquirições de D.Dinis de 1317.
Evocação histórica, balanceada entre o rigor historico e a necessidade de agradar a um vasto publico, buscando divulgar e explicar , sem se tornar uma tese ou missa pesada para os convivas... mas sempre tendo em conta que o ritual tem um presença considerável na vida social da época : um mundo de gestos, mais do que palavras escritas, como diz o historiador J. LeGoff…onde as figuras serão reanimadas pelos ritos ... como na velha crença egípcia.
A organização do tempo ficcional acompanha a estruturação do espaço : 4 actos - cada um em sua mansão...Trata-se de uma encenação “ao medievo” tipo auto da Criação- que se desenrola no Terreiro do castelo ,como Iniciação através dos 4 elementos : Terra- Água–Ar–Fogo,á semelhança do que está figurado nos capiteis da Charola e conforme á doutrina Hermética:“a imagem do que está em cima:é o que está em baixo
Uma representação didáctica em defesa e louvor da Milícia Templaria ...
Efectivamente, baseados na tradição universal ,mas tambem na local e alicerçados na autenticidade da Regra primitiva descrita por R.Pernoud, tentamos esclarecer as 3 principais acusações feitas aos templarios no seu tempo: o beijo na boca, a vituperação da cruz e a adoração da cabeça "bafometica"... afinal : um ósculo cortez, a evocação da Paixão e o culto das reliquias na época... respectivamente!
Cenográficamente naturalista- já que é o proprio monumento real que nos envolve... com suas muralhas, portas, arcos, frestas, capiteis, abóbada, escadas,arvore ,tanque... em sua função original... mas que não só os mostra, também os anima- dando-lhe vida, alma- expôe emoções/vibrações de época...uma autêntica atmosfera do lugar, tanto no espiritual como no temporal , acercando-nos da vida do sec XIII.
Mostra a passagem para a luz do candidato, a sua evolução espiritual...através da via probatica e do sacrificio...”no estado de degenerescência, depois da queda, é pela pele (pelas provas,dor espiritual,sacrificio corporal) que se hão-de clarificar/iluminar os espiritos... diz Artaud.
Expôe o conflito da alma, arena de luta, na visão da monja Hildegarda de Bingen
( sec XII) , entre o bem e o mal - numa linguagem visual ,comum a hoje e ontem…
Acção dramática , onde há um percurso iniciatico ,uma progressão/subida ao Terreiro, como Purgatório/ purificação do cavaleiro, na via do espiritual : á imagem do caminho fragoso e difícil de Dante …mas no fim, alegre e deleitoso…como dirá o nosso Camões, ( Lusíadas,9.90) - ao atingir a platónica Planicie da Verdade ou paraíso terreal na Charola, pequeno planalto coroando o Monte sacro , onde reside a cavalaria mística e hiperbórea (a norte do castelo).
Aqui tudo obedece a um simbolismo : se as cores e vestes indicam uma posição social, os objectos ,esses, não são vulgares instrumentos, são meios de fazer pensar e sentir, estimulando a imaginação dos convivas, que meditam e percorrem o caminho da Demanda, ao encontro do Espirito da Luz .
Em suma: uma viagem colectiva /peregrinação de aperfeiçoamento e conhecimento : há algo mais , para além do visível , a procurar !.. Onde se recupera a comunhão do teatro medieval... onde todo são envolvidos e participam em união.
Porque aqui divertir é ver de outra forma, uma nova visão transformadora, elevando a sua consciência do mundo em que vivem e da vida ...favorecendo o Espirito da fraternidade , a que apelava J. Rousseau in carta a D’Alembert (1758) : “ convertam os espectadores em espectáculo, façam-nos actores, façam com que cada um se veja e goste de si proprio, para que desse modo se sintam mais unidos”… Em suma, um teatro edificante, proporcionando uma mudança de atitudes, do individualismo/egoísmo á solidariedade! ..tão necessária Hoje !
E atenção : .Não é teatro isabelino,. .. .é simplesmente animação teatral ao medieval , do tempo em que a récita saiu para a rua , ensinando aos leigos os mistérios, como os laudesi franciscanos.. .cuja expressão mais próxima ainda se pode ver em Braga no auto de S.João Baptista ,sobre o carro das ervas que percorre a cidade.
Deve ser visto não a 3D mas a 4D … integrando a dimensão tempo ou seja tentando ver /compreender o ser/estar medieval,..não através de julgamentos criticos hodiernos… Há aqui uma desmontagem teatral- um regresso no tempo...com o rigor dos gestos e palavras significantes de época, não mero exercicio estético …
Finalmente : Trata-se de um trabalho criado de raiz, específicamente para este lugar...não algo apenas com afinidades vindo de fora ou alheio à historia do próprio monumento...
Os cenários da representação podem variar segundo o tempo e as circunstâncias .
Reservas Obrigatórias para o e-mail : templ.anima@gmail.com ou tel 913612411 .
Datas a agendar , para grupos.
19.3.12
In Memoriam
Todavia… a Morte do Corpo (Ordem) não significa a Morte de todos os Membros!
Pouco depois da hora de Vésperas a 18 de março 1314 assistia-se a um acontecimento infausto na Ile de la Cité em Paris (onde está agora a Ponte Neuf sobre o Sena): ali eram queimados vivos dois templários - Jacques de Molay, o mestre da Ordem e Geoffry de Charney, o Preceptor da Normandia . ultimo acto no que se refere á ordem do Templo, por parte de rei Rei Filipe IV de França, o Belo Diabólico).
Também em Março (dia 22) mas de 1312- é a data em que o papa Clemente V dita a bula “Vox in excelso” ...na realidade a Voz do Capeto !...suspendendo a Ordem ,por medida disciplinar...sob pressão constante do rei desde a abertura do concilio de Vienne em Outubro de 1311.
A historia da Besta reinante em França é aliás bastante elucidativa de sua natureza e propósitos. Começou o reinado sofrendo uma derrota avassaladora da parte de Pedro III de Aragão numa filipina cruzada contra a Catalunha em 1285...sendo poupado (infelizmente!) pelo rei aragonês, tendo seu pai morrido em consequência dessa batalha. De seguida dedicou-se à extorsão a judeus e templários para seus delirios e guerras... Foi mesmo sujeito a uma excomunhão papal de Bonifacio VIII devido ao episodio infâme de Agnani... Mas a 29 novembro de 1314 - 8 meses depois das últimas e proféticas palavras de Molay , morria devido devido a uma queda de cavalo.
Finalmente um raio da Providência fez justiça (divina) , queimando o que restava de seu corpo : o coração guardado no mosteiro de Poissy no final do Seiscentos ...mais precisamente em 1695 - exatamente no 5º e 6 º centenarios respectivamente do inicio do nosso ultimo mestre (Vasco Fernandes) e do óbito do nosso primeiro mestre português (Gualdim Pais) .. A Ordem estava assim vingada ...até pela Natura (afinal obra do Criador) ! Quanto á justiça dos homens ainda demorou mais 3 séculos ...
Frei Vasco Fernandes que era comendador templário de Santarém , foi por coincidência significativa , feito ( último) mestre do Templo em 1295, no mesmo ano de Jacques de Molay .... Acompanha o rei D.Dinis nas contendas de seu tempo.... Em 1297 recebe para a Ordem o padroado da igreja de S.Mamede de Mogadouro e S.Maria de Penas Roias por doação régia .Em 1303 recebe os dominios da vila e castelo de Nisa ...A última doação régia á Ordem é a de Ferreira do Zezere em 1306. De seu tempo é a infausta memória de a Ordem ser perseguida e suspensa. Durou assim no governo da Ordem até 1311 segundo as crónicas.... Entretanto o concilio de Salamanca já absolvera os cavaleiros, na peninsula ibérica... Mas face às resoluções do concilio de Vienne , D. Dinis acorda com os reis de Leão, Castela e Aragão seguir uma politica conjunta para impedir a saída, de suas coroas, dos bens templários e manter sob outros nomes a Ordem e a maioria de seus membros.
Funda-se a Ordem de Cristo em 1319, por bula papal “Ad ea exquibus” , que alude a Castro Marim como nova fronteira contra os inimigos da fé e onde se integram muitos dos antigos freires ...e as antigas Comendas .
Também D. Vasco Fernandes ingressou como simples freire na Ordem de Cristo, sendo nomeado Comendador de Montalvão, no concelho de Nisa e aí sobreviveu ainda 4 anos, acompanhando os últimos anos do reinado de D.Dinis . Faleceu no ano de 1323 . Julga-se que o seu corpo se encontre sepultado sob a nave principal e junto ao altar-mor da Igreja matriz de Montalvão, perdido o direito ao lugar (de sepultura) na Igreja de Santa Maria dos Olivais, panteão dos mestres da Ordem...
Este ano vai ocorrer de Junho a Outubro uma grande exposição templária na cidade de Troyes/França , para a qual o departamento regional do Aube reservou uma fatia significativa de seu orçamento anual. Um exemplo de politica cultural a seguir. E uma oportunidade única para iniciar o intercâmbio entre Tomar e Troyes, ambas terras templarias famosas, enviando uma delegação do municipio ao evento , também a mostrar os nossos trunfos…um 1º passo talvez para a celebração conjunta de cidades capitais de cultura (templária e não só) na Europa ( afinal já por aqui se falara há uns anos em 1212 nesse sentido… que ao menos este ano seja arranque de tal para o futuro!
E porque não as várias cidades europeias geminadas entre si , serem força de pressão unidas na consecução desse e doutros eventos em simultaneidade de paises ? Dêem alguma utilização às irmandades assinadas no papel com pompa e circunstãncia…mas vazias ou esquecidas hoje !
Se a geminação de Tomar com a cidade francesa de Vincennes, há uma boa dúzia de anos, privilegiou algumas características comuns- -além de conter uma comunidades de emigrantes ribatejanos – não se deve esquecer que essa cidade foi também significativamente por coincidência o local da morte na fogueira dos primeiros 54 mártires templarios–como relapsos a 13 maio de 1310 …... Hoje , é imperioso celebrar a vida daquela Ordem já ilibada até pelo Vaticano, ..em suas sedes nascentes comuns : Tomar e Troyes as quais têm bastantes afinidades histórico-culturais . Troyes/França é a terra do fundador da Ordem, Hugh de Payns e lugar do concílio que lhe deu a Regra , a irmanar /geminar com Tomar- centro templário fundado pelo 1º grande mestre português D.Gualdim Pais ...Reforçando o sentido da Identidade europeia, baseado numa história comum!
Glória à memória e ao espirito Templário , eles estão bem vivos entre nós !
13.3.12
Thomar ou Thabor - a mesma Transformação !
O monte Thomar é como o monte Thabor ou da Transfiguração -
local onde os Eleitos ou sábios monges cavaleiros do Templo se elevam à contemplação divina…
Olhai a forma redonda da Charola templaria ! - eis o grande Athanor ou forno alquimico da transmutação. Palacio de Daniel, onde todos os mistérios estão em potência e em substância. Estufa espiritual.
Ali o fogo interior é para o monge templário : iluminação, revelação da Verdade e do sentido da vida. O alfa e o òmega – onde se atinge o estado subtil, corpo glorioso, exaltação do Espírito, perfeito homem de luz crística pela combustão do invólucro grosseiro ou corpo material .
No sec XIII, as ordens espirituais, interesssam-se pela arte da transformação da Matéria e aperfeiçoamento do Espírito. Raimundo Lull- in Testamentum- fala da “pedra excelsa, com o poder de curar dos seus defeitos a qualquer ser animado”...uma técnica de elevação espiritual : transformação da alma, alegóricamente representada pelas vicissitudes dos metais...
Também na heráldica dos cavaleiros- a Bandeira templária e da cidade- com suas 3 cores- o negro o branco e o vermelho- representa as 3 fases da Obra alquímica da transmutação/transformação de si . O negro-dissolução, trituração, maceração do corpo. O branco-a purificação,solução iterativa-repetitiva, batismo e confissões. O Rubro-exaltação do estado, aquisição do Santo Espirito vivificante...
Por todo o lado uma simbologia hermetica - que intriga e atrai para outro saber. Na porta da Almedina do castelo : está a Rosa alquimica sobre a cruz, simbolo do renascimento do Sol crístico, regresso à idade de Ouro...
Venha a Tomar cidade alquimica !…um tesouro iniciático à sua espera
Suba à igreja-Rotunda do castelo e desça as águas da Albufeira…e será transformado…por dentro e por fora! absorvendo as boas vibrações do Lugar…
“ É a Hora !… da Alquimia do Espirito “ (Fernando Pessoa)
local onde os Eleitos ou sábios monges cavaleiros do Templo se elevam à contemplação divina…
Olhai a forma redonda da Charola templaria ! - eis o grande Athanor ou forno alquimico da transmutação. Palacio de Daniel, onde todos os mistérios estão em potência e em substância. Estufa espiritual.
Ali o fogo interior é para o monge templário : iluminação, revelação da Verdade e do sentido da vida. O alfa e o òmega – onde se atinge o estado subtil, corpo glorioso, exaltação do Espírito, perfeito homem de luz crística pela combustão do invólucro grosseiro ou corpo material .
No sec XIII, as ordens espirituais, interesssam-se pela arte da transformação da Matéria e aperfeiçoamento do Espírito. Raimundo Lull- in Testamentum- fala da “pedra excelsa, com o poder de curar dos seus defeitos a qualquer ser animado”...uma técnica de elevação espiritual : transformação da alma, alegóricamente representada pelas vicissitudes dos metais...
Também na heráldica dos cavaleiros- a Bandeira templária e da cidade- com suas 3 cores- o negro o branco e o vermelho- representa as 3 fases da Obra alquímica da transmutação/transformação de si . O negro-dissolução, trituração, maceração do corpo. O branco-a purificação,solução iterativa-repetitiva, batismo e confissões. O Rubro-exaltação do estado, aquisição do Santo Espirito vivificante...
Por todo o lado uma simbologia hermetica - que intriga e atrai para outro saber. Na porta da Almedina do castelo : está a Rosa alquimica sobre a cruz, simbolo do renascimento do Sol crístico, regresso à idade de Ouro...
Venha a Tomar cidade alquimica !…um tesouro iniciático à sua espera
Suba à igreja-Rotunda do castelo e desça as águas da Albufeira…e será transformado…por dentro e por fora! absorvendo as boas vibrações do Lugar…
“ É a Hora !… da Alquimia do Espirito “ (Fernando Pessoa)
9.3.12
Templ'Anima = Alma do Templo = Espírito do Lugar
Aos que para além das pedras...demandam o espirito templário do lugar...
VALETE FRATRES !
Reserva Obrigatória para 913612411 ou templ.anima@gmail.com
(Datas a agendar , sujeitas a número mínimo de participantes)
1.3.12
No dia primeiro do castelo de Tomar leia este livro
Sobre a vida de Gualdim Pais, braço direito de D. Afonso Henriques e fundador de Tamaris...uma designação dada ao burgo por causa da abundãncia de tamargueiras (tamarix) a nascente nas margens do rio que o atravessa.
A vida de Gualdim Pais é um verdadeiro paradigma da Ordem Templária: nasce no ano em que nasce a Ordem (1118) e morre no dia em que a Ordem “morrerá” (13 Outubro), o que não deixa de ser uma coincidência significativa.
Uma biografia -a primeira extensa- do fundador da urbe “tamarense” onde se fica a conhecer toda a familia de D.Gualdim Pais : dois irmãos (D.Vasco e D.Gomes) e uma irmã (D.Sancha).
Vero livro das Horas-momentos de sua vida em 24 capitulos , este é o relato possível e diacrónico do Caminho do cavaleiro ideal (heroi-modelo como o Marechal de Inglaterra: também filho segundo, cruzado e sepulto no Templo) : uma vera vida edificante, daquele que peregrinou por aqui, desde a Jerusalém terrestre à Jerusalem celeste!
Onde procuramos olhar as cousas de um outro modo, expôr aspectos e facetas ainda não revelados, captar a Manifestação de outras realidades , atentos a pormenores e relações habitualmente despercebidas : é o caso das coincidências significativas, tudo o que ocorre em paralelo no mundo e é convergente...e claro, procuramos dar seu significado, conforme ao nosso discernimento.
Assim no Introito afirma-se : E esquadrinhando a fachada da igreja (S.João)…reparei naquele símbolo (desde sempre visível mas que por isso se tornou invisível, por habituação), a flor-de-lis entre animais afrontados, e compreendi que aquela era a pista para o tesouro oculto ou mensagem templária a decifrar. Haverá algo a ligar a ” flor-de-lis” , ao encontro de Ascalon, à origem do nome da cidade, ao culto de Iria e até ao ritual dos Impérios do Espírito Santo?!... Essa é a nossa Demanda! (do Mistério)...
Onde se referem as influências orientais em Tomar e arredores : as procissões festivas das primícias do pão em Tabuleiros, à imagem das procissões nas margens do Nilo à deusa Isis , onde atrás do “estolista” seguiam os portadores do pão (sic)…e o Ritual dos vasos de “Cabeleiras” , a quando da entronização do Imperador, na festa anual em Carregueiros, como resíduo arqueo-teológico fenicio...
Também referindo a igreja da Divina Sabedoria (S.Sofia) a par da Igreja da Divina Paz (S.Iria) – na Constantinopla justiniana – ambas igrejas de invocação simbólica e não a santas reais, prática aliás comum na igreja oriental e exportada para Ocidente.
Esta é a Hora !...em que para além da Janela do Capítulo, aberta sobre os Descobrimentos e a Renascença , achámos necessário abrir uma porta para os subterrâneos da Ordem ou mundo oculto medieval, morada do Egrégore…a alma do Templo fundadora!
Procure pois esta obra (tanto nas livrarias da cidade, como nas grandes superficies tipo Fnac da capital) e começe já a ler onde diz : Atravessando de ocidente para oriente ,a linha do horizonte : avisto a forma difusa de um cavaleiro ou talvez seja apenas um cavalo, que súbito pára .. O seu contorno lateral mais visivel nas partes mais escuras : a cauda , os dois pares de pernas alinhadas e a cabeça com suas curvas , desenham agora como que um número, uma data ...1118... o alvorecer de uma nova Era, a da cavalaria divina !
Carpe Diem!