1.3.12

No dia primeiro do castelo de Tomar leia este livro

                           
Sobre a vida de Gualdim Pais, braço direito de D. Afonso Henriques e fundador de Tamaris...uma designação dada ao burgo por causa da abundãncia de tamargueiras (tamarix) a nascente nas margens do rio que o atravessa.

A vida de Gualdim Pais é um verdadeiro paradigma da Ordem Templária: nasce no ano em que nasce a Ordem (1118) e morre no dia em que a Ordem “morrerá” (13 Outubro), o que não deixa de ser uma coincidência significativa.

Uma biografia -a primeira extensa- do fundador da urbe “tamarense” onde se fica a conhecer toda a familia de D.Gualdim Pais : dois irmãos (D.Vasco e D.Gomes) e uma irmã (D.Sancha).
Vero livro das Horas-momentos de sua vida em 24 capitulos , este é o relato possível e diacrónico do Caminho do cavaleiro ideal (heroi-modelo como o Marechal de Inglaterra: também filho segundo, cruzado e sepulto no Templo) : uma vera vida edificante, daquele que peregrinou por aqui, desde a Jerusalém terrestre à Jerusalem celeste!

Onde procuramos olhar as cousas de um outro modo, expôr aspectos e facetas ainda não revelados, captar a Manifestação de outras realidades , atentos a pormenores e relações habitualmente despercebidas : é o caso das coincidências significativas, tudo o que ocorre em paralelo no mundo e é convergente...e claro, procuramos dar seu significado, conforme ao nosso discernimento.
Assim no Introito afirma-se : E esquadrinhando a fachada da igreja (S.João)…reparei naquele símbolo (desde sempre visível mas que por isso se tornou invisível, por habituação), a flor-de-lis entre animais afrontados, e compreendi que aquela era a pista para o tesouro oculto ou mensagem templária a decifrar. Haverá algo a ligar a ” flor-de-lis” , ao encontro de Ascalon, à origem do nome da cidade, ao culto de Iria e até ao ritual dos Impérios do Espírito Santo?!... Essa é a nossa Demanda! (do Mistério)...

Onde se referem as influências orientais em Tomar e arredores : as procissões festivas das primícias do pão em Tabuleiros, à imagem das procissões nas margens do Nilo à deusa Isis , onde atrás do “estolista” seguiam os portadores do pão (sic)…e o Ritual dos vasos de “Cabeleiras” , a quando da entronização do Imperador, na festa anual em Carregueiros, como resíduo arqueo-teológico fenicio...
Também referindo a igreja da Divina Sabedoria (S.Sofia) a par da Igreja da Divina Paz (S.Iria) – na Constantinopla justiniana – ambas igrejas de invocação simbólica e não a santas reais, prática aliás comum na igreja oriental e exportada para Ocidente.

Esta é a Hora !...em que para além da Janela do Capítulo, aberta sobre os Descobrimentos e a Renascença , achámos necessário abrir uma porta para os subterrâneos da Ordem ou mundo oculto medieval, morada do Egrégore…a alma do Templo fundadora!


Procure pois esta obra (tanto nas livrarias da cidade, como nas grandes superficies tipo Fnac da capital) e começe já a ler onde diz : Atravessando de ocidente para oriente ,a linha do horizonte : avisto a forma difusa de um cavaleiro ou talvez seja apenas um cavalo, que súbito pára .. O seu contorno lateral mais visivel nas partes mais escuras : a cauda , os dois pares de pernas alinhadas e a cabeça com suas curvas , desenham agora como que um número, uma data ...1118... o alvorecer de uma nova Era, a da cavalaria divina !

Carpe Diem!


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