16.3.15

Cerimonial de Água às Mãos e Têmpera do Vinho à Mesa Real segundo Costumes de Aragão


Do final do sec XIII em plena época dionisíaca chega-nos com Isabel de Aragão um ritual de bem servir á mesa do rei , nomeadamente quanto ao perigo de envenenamento .
Assim se procedia com cuidado , por parte dos Oficiais de mesa , que era o Copeiro-mor (Pero Pais , no tempo de D.Dinis) , um seu auxiliar ou Copeiro pequeno, o Roupeiro ou manteeiro que trata das toalhas, e o Vedor que com sua maça funciona como mestre sala velando pelo bom ordenamento de tudo.

A copa real era na época uma arca ou pequeno aparador servindo de assento á baixela do Rei e que se encontrava perto da mesa real. As abreviaturas (no texto abaixo) MD e ME significam Mão Direita e Mão Esquerda . O gomil é um jarro e o bacio uma pequena bacia ou vaso(cf. Figura).
A salva é tb um pequena bacia ou bandeja com rebordo e a copa do copeiro pequeno , trata-se de um pequeno copo. O Graal é naturalmente um calice com sua patena ou cobertura.



                                                  CERIMONIAL 


Convém treinar bem e repetidamente isto para que não se troquem as mãos na hora. Parece confuso á primeira , mas depois entra na rotina e torna-se bem simples...
Foi o que fizemos no Recinto dos Cavaleiros do castelo de Tomar durante o 2º semestre do ano de 2006, quando realizávamos  o Prandium ou almoço monastico-militar Templario.




Algo qualitativamente pedagógico sobre a época e que convém ter em atenção por aqueles que olham por defeito e prioridade para o quantitativo …

(Prandium na Galeria da Igreja S.Maria dos Olivais)

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