São
coincidências significativas: tudo o que ocorre em paralelo no mundo
e é convergente!
Assim
a festa templária que acaba de ocorrer em Ceiceira (Tomar) e que
evocou a Doação de uma Albergaria do Templo, tem muito a ver com a
Luca na Toscãnia , onde se vai realizar esta semana o Forum Euriopeu
onde vamos apresentar a Rota templaria Europeia !
Começamos
por um excerto (pag 172) do n/livro O Mestre Templario na Fundação
de Portugal (edição2011) tb reproduzido no n/blog (z)“Acerca da
doação do rei Afonso aos pobres de Thomar (testamento de 1179).
"A referência à pobreza em Tomar, (no ultimo quartel do sec XII ) pode ser a confirmação do grande acréscimo populacional da região - excesso mesmo de candidatos a povoadores vindos do Norte - nem todos se enquadram facilmente nos sesmos em distribuição, constituindo uma camada marginal à espera de melhor sorte... O desiquilíbrio entre recursos e população, será terreno próprio para propostas messiânicas que hão-de chegar com os “fraticelli” ao Vale Bom e Ceisseira (mais tarde). Talvez porque as zonas de arroteia não fossem suficientemente favoraveis , cria-se no termo da vila uma zona de insegurança que vai perdurar. Daí que Gualdim(o mestre do Templo) querendo fazer justiça ao povo, agrave na prática as penas para os ladrões no termo de Thomar , cuja existência o segundo foral dado já prenunciava...
E correndo rumores de maus tratos a viajantes nos caminhos, breve nascerá mais uma estória de martírio nos arredores: Santa Cita ,regionalização popular de um culto pregado como exempla, pelos franciscanos e com origem em Luca/Italia, onde esta criada de um tal Fatinelli , foi modelo de virtude e trabalho e depois de morta, padroeira da justiça, segundo Dante".
E correndo rumores de maus tratos a viajantes nos caminhos, breve nascerá mais uma estória de martírio nos arredores: Santa Cita ,regionalização popular de um culto pregado como exempla, pelos franciscanos e com origem em Luca/Italia, onde esta criada de um tal Fatinelli , foi modelo de virtude e trabalho e depois de morta, padroeira da justiça, segundo Dante".
: Foi ,em Abril de 1216,que por carta do Mestre do Templo nos 3 reinos,Pedro Alvito,(eleito a seguir a Navas de Tolosa) foi instituida esta albergaria aqui na Asseiceira concedendo a sua exploração a Paio Farpado"para ali receberdes e hospedardes os pobres transeuntes,para ali fazerdes edificios e trabalhos e faças nele o melhor que puderes "..(no local onde agora são as ruinas da Misericordia )...e .como aquele pouco fez ,foi o lugar dado em 1222 a Pero Ferreiro,cavaleiro com diversas propriedades na região. Mas o lugar continuou mal frequentado,deserto e pouco seguro,por a zona ser valhacouto de malfeitores.Mais tarde é devolvido ao Templo que se esforça por reforçar a segurança dos caminhos,incentivando o povoamento do termo,atribuindo terras a novos arroteadores.
Finalmente desde 1282 aqui está João Tuiseu – variante de Teseu- por certo o Iniciado nos caminhos salomónicos e que aqui passou e deu provas , atingindo o centro ou Objectivo da Casa-mãe.
Era
uma casa sobradada - composta de Albergaria e Capela para os
viajantes cita neste loco de Çeiceira,terra pobre e com tam poucos
moradores que sabemos dispensada de requisições reais desde os
tempos do nosso bom rei Afonso III (pai de D.Dinis.).
Também
neste sec XIII é doado aos Franciscanos pela Ordem do Templo, o Casal do Vale Bom(a
par de Asseiceira) para aí fundarem um convento (citado por Amorim
Rosa) .Estão documentados
para a época, como testemunha s de uma doação ao Templo do
cavaleiro Espinel ( 13 abril 1271) Frei Alvaro Salido da Ordem dos
frades menores de S.Francisco e o seu companheiro Joam Lobato.
.
.Mais
tarde começaram a chamar-lhe de Santa Cita em honra da santa,
segundo a cronica da Provincia da Soledade (1665)
Sem
referencia liturgica local, trata-se por certo de mais uma santa
italiana trazida para aqui pelos franciscanos (como a Santa Casta ou
S.Rita de CASSIA no Alverangel) e depois aqui “nacionalizada”
pelos aldeoes cheios de ouvir as estorias exemplares daqueles
pregadores..
Segundo a lenda forjada
localmente: durante o domínio dos romanos, Caio Atílio,
cidadão da Galécia -assinalado numa pedra da Torre de menagem do
castelo de Tomat- tinha em sua companhia uma formosa donzela, de nome
Cita . Perseguida por causa das suas crenças religiosas, fugiu para
um ermo, lugar onde os seus algozes a descobriram e lhe
deram morte afrontosa. Teriam então vindo os
cristãos da Nabância, às ocultas, dar sepultura àquele
corpo santificado pelo martírio .. Sobre o seu
sepulcro erigiram mais tarde uma capela, ou ermida para a guarda
das relíquias da Santa"transformada depois em igreja.Aqui
teria sido erguido o Convento franciscano do Senhor das
Necessidades. de Frades Franciscanos.
A
povoação que nasceu à volta da velha igreja cresceu e
manteve até aos nossos dias o nome da Santa e continuou com a
devoção ao Senhor Jesus das Necessidades, dedicando-lhe uma festa
anual a 11 setembro...
Passando
a Italia , mais precisamente a Lucca:onde tb se assinalam
documentalmente a presença de um hospital do Templo e uma igreja de
S.Pedro ,desde os fins do sec XII, mas impossiveis de situar hoje em
dia...O Real Collegio -onde se
vão passar as sessões do Forum - está precisamente situado no
lugar do antigo claustro da basilica romãnica de San Frediano., e
é aqui que está o corpo de Santa Zita , a padroeira das serventes e
empregadas domesticas!
Nasceu
na região de Lucca,
na Toscana, Itália.(circa
1212) . De família pobre, aos 12 anos foi trabalhar como empregada
doméstica na casa da abastada família Fatinelli, Por sua bondade e
esforço era frequentemente vilanizada e até maltratada pelo resto
da criadagem, mas nunca se deixou abater nem permitiu que isso
alterasse sua calma interior. Aos poucos foi sendo aceita por todos .
. Era a mais dedicada a seus trabalhos nessa imensa casa .. Um homem
quis desrespeitá-la em sua castidade, e ela arranhou sua cara,
fazendo com que se afastasse. Gastava quase todo o dinheiro de seu
salário para ajudar aos pobres.
Quando de sua morte(27 abril 1278) era praticamente venerada pela família Fatinelli, à qual serviu fielmente por toda a vida.
A igreja de S.Frediano adquiriu o seu aspecto atual de uma típica basílica romana durante o período de 1112-1147. Nos séculos XIII e XIV a fachada foi decorada com um grande mosaico de ouro em estilo bizantino, representando a Ascensão de Cristo, oe os apóstolos abaixo .
O interior é formado por uma nave central e duas laterais, com arcos suportados porcolunas com capitéis romanos e românicos. Os capitéis romanos foram retirados doanfiteatro romano que ficava próximo. O destaque na entrada é a grande fonte batismal românica do século XII, chamada Fonte Lustrale, composta de uma bacia coberta com umtempietto assente em colunas, dentro de uma outra bacia circular. É obra de Mestre Roberto e dois outros artistas desconhecidos. Várias capelas da nobreza, ricamente decorados com pinturas e esculturas, foram adicionadas ao interior nos séculos XIV a XVI. Entre elas, destaca-se na nave direita a capela de Santa Zita, uma santa popular em Lucca. Seu corpo mumificado, deitado em uma cama de brocado, está em exposição em um relicário de vidro. As paredes da capela são decoradas com várias telas dos séculos XVI e XVII retratando episódios da sua vida. Amada e venerada pelos habitates de Lucca, Santa Zita resta uma das figuras que mais representam a cidade de Lucca
O interior é formado por uma nave central e duas laterais, com arcos suportados porcolunas com capitéis romanos e românicos. Os capitéis romanos foram retirados doanfiteatro romano que ficava próximo. O destaque na entrada é a grande fonte batismal românica do século XII, chamada Fonte Lustrale, composta de uma bacia coberta com umtempietto assente em colunas, dentro de uma outra bacia circular. É obra de Mestre Roberto e dois outros artistas desconhecidos. Várias capelas da nobreza, ricamente decorados com pinturas e esculturas, foram adicionadas ao interior nos séculos XIV a XVI. Entre elas, destaca-se na nave direita a capela de Santa Zita, uma santa popular em Lucca. Seu corpo mumificado, deitado em uma cama de brocado, está em exposição em um relicário de vidro. As paredes da capela são decoradas com várias telas dos séculos XVI e XVII retratando episódios da sua vida. Amada e venerada pelos habitates de Lucca, Santa Zita resta uma das figuras que mais representam a cidade de Lucca
O
culto a Santa Zita começou pouco depois de sua morte. Da Itália,
seu culto passou ainda na Idade Média a toda a Europa, sobretudo
dentro das classes populares, assim se explicando a sua presença
também em Santa Cita , na freguesia da Asseiceira, trazida pelos
franciscanos (joaquinitas) tb assinalados na Umbria e Toscania desde
o sec XIII (tb com igreja em Lucca).. obtido o reconhecimento papal
para pregar e confessar em toda a parte (bula Ad Frates Ubere,de
1281)
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